Estréia aqui no blog um novo quadro:
Histórias de Ambrósio.
Histórias de Ambrósio.
Episódio de hoje: A cadelinha defunta.
O caso é o seguinte, eu peguei uma cadelinha na rua e dei para Tatiana, minha filhinha casula, ela era a alegria da casa. Quando eu chegava do trabalho ela vinha toda saliente, a bixinha sabia que eu tava trazendo guloseimas que sobrava da marmita dos colegas de trabalho , mas um acontecido trágico ceifou a vida da infeliz, até hoje eu me sinto culpado.
Eu ganhei uns restos de carne assada do aniversário da dona Valda e deixei em cima da mesinha da varanda e a fila da puta da cadela aproveitou a distração e comeu tudo, as coisas aqui em casa já não tavam boa e acontece isso. Pra lascar a situação a cadela começou a esmorecer ficar decaída, e morreu.
A bixina não tinha costume de comer estas coisas modernas, foi muito sustância num dia só além da gente perder a mistura da semana tivemos que agüentar o choro da infeliz da Tatiana e de grátis o defunto da cadela para enterrar, o pior foi a Tatiana querendo a caixa de sapato do Flavinelson, meu filho do meio, para dar um enterro digno para cadela. Agora me diz onde já se viu cachorro de pobre ter enterro digno, pronto começou a briga o guri não queria dar a maldita caixa que ele guardava os brinquedos que ele achava no lixão lá pros lados de Boqueirão.
Nesta hora eu já estava entediado e tentei um sentimentalismo para ver se eu acabava com a briga, lembrei pra eles que minha tia Tereza também não teve um enterro digno e que foi enterrada num lugar qualquer do cemitério que até hoje nenhum Fila da puta da família sabe encontrar, nessa hora o flavinelson com zoio cheio d’agua cedeu a bendita caixa.
Cavei um buraco no fundo do quintal e enterrei a cadela, ta certo que fiquei sem carne assada, mas falei pra crianças não ficarem triste não, logo logo a dona Valda faz aniversário de novo.
Não perca, toda sexta tem texto novo!
Próximo episódio:
Flavinelson,falando de sexo com seu Pai.
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